Esse álbum, o primeiro do Sacrifice, é um dos pioneiros na temática do ocultismo/satanismo (o primeiro álbum do Black Sabbath também é de 1970) que tanto povoaria o universo do metal posteriormente. A sonoridade, todavia, tende menos para o hard rock/heavy metal do que era de se esperar. Às vezes lembra Jethro Tull, e podemos encontrar percussão e sopros nos arranjos, com influências progressivas e psicodélicas pontuando aqui e ali. Mas não espere suavidade nos temas, como em "Come to the Sabbath" (que parece trilha-sonora para um ritual de magia negra), ou "Attack of the demon". Um álbum curioso e bem interessante. A banda formou-se em Leicester (Inglaterra) em 1968, e na época desse álbum possuia a seguinte formação:
Existem duas bandas psicodélicas chamadas Kaleidoscope: uma americana, mais famosa; e esta, britânica. A banda era formada por Peter Daltrey (vocais e teclado), Eddy Pumer (guitarra), Steve Clark (baixo e flauta), and Dan Bridgman (bateria). Eles lançaram em 1967 esse primeiro e álbum, com faixas muito boas como "Dive into Yesterday", "Flight from Ashiya" e "The murder of Lewis Tollani". A banda gravou mais dois álbuns: Faintly Blowing (1969) e White Faced Lady (ópera-rock gravada em 1970, mas só lançada comercialmente em 1991). Esse arquivo traz algumas faixas-bonus, gravadas ao vivo na BBC.
Essa banda estourou, alcançando o primeiro lugar na Billboard, em 1966 com o clássico "96 tears" (que se chamava "69 tears", mas tiveram que mudar devido a conotação sexual), baseado num riff tosco e genial de órgão Farfisa (aqueles bem típicos do pop dos anos 60). Liderada por Rudy Martinez, um sujeito que, acreditem, mudou seu nome legalmente para "?" , e afirmava ter nascido em marte e convivido com dinossauros, The Mysterians foi uma das grandes bandas de garagem da década, num som quase proto-punk de tão simples. Essa coletânea cobre a melhor fase da banda (que depois voltou nos anos 70, sem o mesmo sucesso) e com certeza deleitará os que gostam de obscuridades.
The Litter foi uma das melhores "bandas de garagem" da história. Formada em Minneapolis, deixou o legado de três ótimos álbuns no final dos anos 60, numa época em que se fazia transição transição entre o garage rock psicodélico e o hard rock setentista. Seu maior sucesso foi a matadora "Action Woman", presente na coletânea Nuggets (e que eu pus como bônus nesse arquivo). Aqui está o terceiro álbum da banda, que traz puro rock and roll ("blue Ice", "Feeling", "Jouneys"), um pouco de psicodelia ("Breakfast at Ganderson's", "Future of the Past", "Silly People") e duas covers sensacionais: "My Little red book" (Burt Barcarach) e "For What It's Worth" (Buffalo Springfield). Imperdível.
Darryl Way é um músico inglês de rock e música erudita que, juntamente com Francis Monkman, fundou o Curved Air.
Bloodrock
Formado em 1965, em Chesire, UK, por Chris "Joe" Beard (violão), Peter Walker (vocal), Trevor 'Ank' Langley (Jug), Geoff Bowyer (piano, vocal, Kazoo) e Gerry Robinson (gaita, bandolim). Em 1967 a banda gravou o single "Granny Takes A Trip", pela gravadora Transatlantic. A música se tornou um hino do movimento psicodélico e apesar do título, não falava de drogas. Mas a BBC a baniu injustamente de suas transmissões. Isso contribuiu com o fim do grupo, que só gravou um disco, em 68. Destaques para todas as músicas, mas principalmente Viola Lee Blues, Auntie Monica e Granny Takes A Trip.
Banda formada em 1967, em Londres, contando com Marc Bolan, guitarra e vocal, e Steve "Peregrin" Took, bateria. Tinha uma certa inspiração nos livros de Tolkien, que fizeram muito sucesso nos anos 60. É um som por vezes estranho. É de admirar a habilidade de distorcer a própria voz de Marc Bolan. Esse foi o primeiro disco, e, provavelmente, o disco com o maior nome da história. Destaques para Child Star, Weilder Of Words, Scenescof, Strange Orchestras, Frowning Atahuallpa (My Inca Love) e Mustang Ford.
